A Maria é matemática e o André enólogo.
Conheceram-se há anos, entretanto casaram e nasceu o Diogo e a Beatriz que dão as suas iniciais ao topos de gama.
André Herrera de Almeida iniciou na fase final da licenciatura a sua actividade como enólogo, depois de partilhar vindimas em ambos hemisférios assentou arraiais em Portugal onde dá consultoria enológica a quatro produtores de pequena dimensão no Alentejo.
É na Murteirinha, a herdade familiar, onde arrancou com as suas experiências com micro-vinificações, que se fecha no que refere como retiro experimental e centro nevrálgico de produção.
Maria Mourinha estava afastada do mundo rural. O seu pai, proprietário de vinhas em Borba e sócio da Adega Cooperativa, deixou-lhe o legado de mais de 50 anos de viticultura de carácter marcadamente regional. Vinhas velhas, de sequeiro, com castas regionais tais como Roupeiro, Rabo de Ovelha, Trincadeira e Aragonez e novas plantações de Touriga Nacional e Syrah. Coordena comunicação e imagem dos vinhos.
Dadas as circunstancias de terem as vinhas por sua conta, precipitou-se em alguns anos o objectivo de fazer vinhos próprios.
Depois da fase experimental, surge então em 2009, a oportunidade de arranque de um projecto ainda muito incipiente, os vinhos Duende.
Numa primeira fase o objectivo prende-se com uma visão de fusão entre a tradição arraigada com as experiências além fronteiras. Necessáriamente, dada a matriz conceptual, as produções são muito pequenas e irão permitir calibrar a sensibilidade dos mercados para este conceito.
Vinhos de conceito, assinatura e carácter próprio.
É, em suma, o conceito base de todo o projecto, através daquilo que é nosso e inimitável, o legado regional complementado com as tendências de vanguarda e o nosso Eu mais profundo. O Velho e o Novo Mundo de mãos dadas neste caminho para o que consideramos os Vinhos do Próximo Mundo… Vens?
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